Abstract:
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A divulgação do sistema braille poderá constituir, por si só, um contributo muito significativo para que haja
uma maior sensibilização para a inclusão sócioprofissional das pessoas cegas. No presente artigo, para
além, de uma introdução, em que são referidas as figuras de Valentin de Hauy e de Barbier de la Serre que
foram fundamentais para que Luís Braile concebesse o sistema de leitura/escrita táctil que constitui a
primeira revolução no acesso à informação por parte das pessoas cegas, contemplam-se, também, os
seguintes aspetos: Os Sinais Simples do Sistema Braille, os Sinais Braille Compostos, Tiflotecnologias, Braille
de 8 pontos e Literacia Braille. Em “Os Sinais Simples do Sistema Braille” são caracterizadas as séries em
que os sinais simples se agrupam e evidencia-se que da junção de dois, ou mais, sinais simples resulta um
sinal composto o que amplia de forma extraordinária as possibilidades de aplicação do braille. Em
“Tiflotecnologias” realça-se que, com elas, vem-se assistindo a uma segunda revolução no acesso à
informação por parte das pessoas invisuais. É descrita de forma simplificada a máquina Perkins; é salientado
que os sintetizadores de voz possibilitam uma leitura sonora e que as linhas braille, utilizando o braille de 8
pontos, proporcionam a leitura táctil. São referidos, também, o computador portátil EuroBraille Iris 40 e a
impressora braille. Finalmente, em “Literacia Braille”, para além do destaque dado às figuras de Branco
Rodrigues, João de Deus e Albuquerque e Castro, evidencia-se que o domínio do sistema braille é condição
fundamental para a inclusão socioprofissional das pessoas cegas. |